Há portas que, por mais que tentes, simplesmente não abrem. Não é problema de “puxe/empurre”, não é falta de força e tão pouco é medo de querer avançar. Apenas há portas que não são as nossas. E quando o destino não quer que uma porta seja aberta, nem com mil canhões ela se mexerá.
“Se não abrir, não é a sua porta”, diz-nos Zig Ziglar. E tem toda a razão. O destino, para quem – como eu – acredita nele, tem uma forma peculiar de nos provar as coisas. E por vezes, retirar-nos algo que tanto desejamos e pretendíamos, é a melhor forma de dizer que ele está lá para nos guiar. Ou talvez o destino não exista e seja só a vida a dar-nos um sabor amargo para degustar. Teorias à parte, há sempre uma forma de percebermos se determinado caminho é ou não indicado para nós. E a não–abertura de portas mostra que nem sempre o facilitismo que queremos num momento é o melhor. Por vezes passarmos por uma pequena janela, é tão mais recompensador no final do dia.
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É entre os Maroon 5 e o Jason Mraz que penso. Penso nos dias de hoje. Penso na fluidez com que vivemos as amizades, as relações, as emoções. Já não se sente como antigamente, pois não? Ainda se valoriza e perdura um sentimento, mesmo perante os obstáculos ou isso é coisas dos passados?
Acredito na sorte. Não naquela que nos dá as coisa sem esforço, mas na que nos recompensa quando damos o melhor de nós e lutamos. Acredito em Deus. Não numa figura paternalista numa nuvem do céu que faz milagres, mas numa força que nos segura quando ficamos com medo de tremer. E não tenho medo de o admitir. Não é algo de que me envergonhe, nem que mudasse em mim. Aliás, acredito se hoje estou a escrever é porque tenho essa conjugação-extra a cuidar de mim.
Último ano. Está a chegar ao fim uma das minhas etapas: licenciar-me na minha paixão. O Jornalismo faz parte de mim já há algum tempo e recordo-me de uma professora de português me dizer no 9º ano - quando eu ainda não sabia bem o que fazer e ser astronauta era uma das opções - que eu daria uma ótima jornalista. Bem, passados 3 anos da licenciatura agradeço-lhe as palavras porque me abriram, de facto, os horizontes. O jornalismo é isto mesmo: contar estórias e partilhar vivências. É isso que hoje vem aqui fazer ao mostrar-vos algumas das fotografias mais especiais desta semana académica. Viva o cortejo, viva a Queima das Fitas, viva o Jornalismo. (Esta publicação pode e vai contar incluir agradecimentos lamechas e momentos sentimentais. Não me responsabilizo por qualquer lágrima que caia.)
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